Meu nome é Maria Vitória e entrei ao Dom Bosco com meus 12 anos e vivi momentos que sempre vou fotografar na minha mente, foram 6 anos de história como educanda.

Comecei na oficina de dança e foi algo que me transformou, eu era uma menina sem coordenação motora e inimiga do ritmo. Mas com passar do tempo fui melhorando e também percebendo que dança não é apenas uma série de passos com música, é bem mais que isso! É uma forma de desabafar por meio de movimentos, é continuar sorrindo mesmo se cair, é se sentir abraçada com os aplausos e as vozes de incentivo, é se sentir leve apesar de ensaiar 2hrs pesado com o professor John.

Durante minha trajetória na Companhia de dança ‘’Arte e Cultura’’ eu subir em palcos que nunca imaginei que iria subir, e graças ao Dom Bosco tive a oportunidade de dançar no Festival de dança Sacra, Festival de dança de Joinville e cheguei a viajar para Nova Trento uma cidade que fiquei encantada.

Quando completei meus 15 anos comecei minha jornada ao Mercado de Trabalho, graças ao Programa Jovem Aprendiz. Foi um momento muito feliz quando recebi a mensagem que havia sido aprovada na entrevista (Lembro que minha mãe pulou literalmente de alegria), pois, conseguir um emprego a qual pude ajudar minha família e me ajudar investindo nos meus estudos, sou muito grata por isso. Eu sou extremamente grata por todas as oportunidades que o Dom Bosco me proporcionou, graças ao Dom Bosco, aprendi a ser mais desinibida, confiante, a dançar conforme o ritmo, conheci o mercado de trabalho e fiz amizades que vou levar no meu coração. O meu ciclo se encerra aqui. Mas, eu nunca, jamais, vou esquecer-me de todas as coisas boas que vivi aqui, Dom Bosco não foi apenas uma instituição pra mim, Dom Bosco foi meu lar a minha segunda casa e se fosse pra resumir em uma palavra o que sinto pelo Dom Bosco seria: Gratidão.